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A volta do vice-campeão mundial

17.07.2013  |    12 visualizações

Vitor Hugo mostra-se surpreso com repercussão da conquista da medalha na Ucrânia

São Paulo (quarta-feira, 17 de julho de 2013) - Com a medalha guardada com cuidado na bagagem de mão e em meio a centenas de jovens católicos que chegam ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, o carioca Vitor Hugo dos Santos, vice-campeão mundial dos 200 m na categoria até 17 anos, ainda não tem noção exata da conquista obtida no domingo passado, na cidade de Donetsk, na Ucrânia, e até se surpreende com a repercussão.

Ele desembarcou na manhã desta quarta-feira 17 com outros integrantes da Seleção Brasileira no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na zona leste da Grande São Paulo, querendo apenas descansar e rever amigos e familiares no bairro de Curicica, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

"A ficha ainda não caiu. Estou muito feliz com tudo o que aconteceu na Ucrânia, mas a medalha foi inesperada. Meu objetivo sempre é melhorar meus tempos e isso eu consegui", comentou o velocista, que, além da prata nos 200 m, terminou em sexto lugar nos 100 m.

Vitor Hugo descansa uns dias em casa, mas já tem outro objetivo: defender o Brasil no Campeonato Pan-Americano de Juvenis (até 19 anos), em agosto, em Medellín, na Colômbia. Enfrentar adversários mais velhos não é problema. "Corro e treino com adultos. Minha principal motivação é o cronômetro. Vou tentar ser mais rápido", disse o aluno do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Mahatma Gandhi, que completou os 200 m em 20.67 (-1.0), novo recorde sul-americano da categoria até 17 anos, e os 100 m, em 10.51 (-0.4), na Ucrânia.

Filho de um meio-fundista e sobrinho de um velocista, Vitor Hugo tem o esporte no sangue. Ele faz atletismo desde os 10 anos de idade e nos treinamentos na Vila Olímpica do Mato Alto tem a companhia da irmã, Gabriela, e do primo Luís Gabriel, também velocistas treinados por Paulo Servo da Costa, da equipe Brasil Foods/Instituto Lançar-se para o Futuro.

"Treino bastante, mas ainda sou poupado. O pessoal mais velho ‘rala’ mais", brincou o atleta, que é alto e magro e não tem noção de sua altura e peso. "Não ligo para isso", completou o aquariano, nascido no dia 1º de fevereiro de 1996. "O importante é o tempo."

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