CBAt dá posse ao Comitê Feminino
06.04.2017
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Cinco nomes de ponta do Atletismo nacional fazem parte do grupo
SÃO PAULO - Em todo o mundo e de forma crescente, a mulher ocupa cada vez mais espaço, em todas as atividades. No esporte não é diferente. No Brasil, por exemplo, a presença feminina tem sido cada vez mais forte nas delegações olímpicas, com o número de homens e mulheres atletas cada vez mais próximo.
Mas as mulheres não têm atuado apenas como competidoras. Elas são treinadoras, trabalham na arbitragem e ocupam cargos de direção. No Atletismo, duas ex-atletas - Schirley Batista e Wanda dos Santos - foram reeleitas para o Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e tomaram posse na Assembleia Geral de 31 de março.
Nas pistas, Wanda e Schirley foram colegas de muitas outras atletas que representaram o Brasil em Olimpíadas, Jogos Pan-Americanos e Campeonatos Mundiais. A CBAt procura resgatar os feitos das nossas atletas e publicou o livro "Mulheres no Pódio", onde nomes históricos são homenageados, caso de Maurren Maggi, Fabiana Murer, Conceição Geremias, Esmeralda de Jesus, Aída dos Santos e Elisabeth Clara Muller, entre várias outras.
"A CBAt indica mulheres para funções de grande responsabilidade. Magnólia Figueiredo, por exemplo, para a chefia da equipe de Atletismo do PAN de Toronto, em 2015", lembra o presidente da entidade, Toninho Fernandes.
Aliás, Magnólia é membro da Assembleia Geral, como presidente da Federação do Rio Grande do Norte. Ela também é, desde 1990, recordista brasileira dos 400 m, com 50.62. Em 2004, aos 40 anos, integrou a Seleção Brasileira nos Jogos de Atenas. Ela é uma das integrantes do Comitê Feminino da Confederação, ao lado de outros quatro atletas de ponta do nosso esporte.
Maurren Maggi é outra atleta do Comitê Feminino. Ouro olímpico em Pequim 2008, ela é a recordista sul-americana do salto em distância com 7,26 m, marca feita em 1999, e tricampeã pan-americana em Winnipeg 1999, Rio 2007 e Guadalajara 2011.
Também integra o Comitê Esmeralda de Jesus, primeira brasileira campeã do PAN - nos 100 m em Caracas 1983 (ao lado de Conceição Geremias, no heptatlo). Foi recordista brasileira dos 100 m (com 11.31) e do salto em distância (6,57 m). Uma das pioneiras do triplo feminino, em 1986 foi recordista mundial com 13,68 m. "A mulher deve participar mais do esporte, é preciso ampliar sua visibilidade", disse Esmeralda, ao tomar posse.
Elisangela Adriano reinou na América do Sul por quase duas décadas no arremesso do peso e lançamento do disco. No arremesso do peso é a recordista sul-americana com 19,30 m, desde 2001. Elisangela subiu três vezes no pódio do PAN: ouro no disco em 1999, prata no peso em 2003 e bronze também no peso em 2007.
Completa a lista a amazonense Orlane dos Santos, atualmente arquiteta no Grande ABC. Orlane detém o mais antigo recorde brasileiro em provas olímpicas femininas, com 1,92 m no salto em altura, de 1989, marca obtida em Bogotá e que a classificou para a antiga Copa do Mundo, competição que marcou a reinauguração do Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona.
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