São Paulo – Os resultados do catarinense Darlan Romani nos últimos anos, principalmente nesta temporada de 2018, o colocam não apenas na liderança do Ranking da América do Sul. O desempenho do atleta faz dele um dos grandes nomes do mundo no arremesso do peso. Este ano ele enfrentou os principais arremessadores da atualidade e se saiu muito bem. Tanto que é o quarto colocado no Ranking Mundial, com 21,95 m.
Quinto na Olimpíada do Rio 2016 e quarto no Mundial Indoor de Birmingham 2018, na Grã-Bretanha, Darlan virou um atleta assíduo entre as estrelas da prova, como o norte-americano Ryan Crouser, o neozelandês Tom Walsh, o polonês Michal Haratyk e o alemão Dave Storl.
“O objetivo desde o início do ano é manter a regularidade, arremessar acima dos 21 metros”, diz Darlan, que defende o Pinheiros. “A consistência foi alcançada, o que me deixa feliz e ao mesmo tempo ainda mais comprometido com os treinamentos”, reforça Darlan, que treina com o cubano Justo Navarro, no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), da CBAt, na cidade de Bragança Paulista (SP).
Desde o quinto lugar nos Jogos do Rio – a melhor colocação de um sul-americano na prova, Darlan entrou no radar dos investimentos da CBAt e do apoio do COB, com a participação em Campings na Europa e nos Estados Unidos.
Os bons resultados se confirmaram e este ano o gigante de 1,88 m e 150 kg ganhou três medalhas no circuito da Liga Diamante, o mais importante da IAAF: foi bronze em Eugene, nos Estados Unidos, prata em Lausanne, na Suíça, e bronze em Monte Carlo, em Mônaco. Em Eugene, obteve o recorde sul-americano de 21,95 m – um centímetro a mais do que havia conseguido dias antes em Bialostyk, na Polônia, com 21,94 m, em 20 de maio.
Recentemente, o atleta nascido a 9 de abril de 1991, na cidade de Concórdia, deu uma entrevista ao site da IAAF em que explicava os motivos que o levaram ao arremesso do peso. E deixou muito claro que é movido pelos desafios:
“Gosto do arremesso do peso e, quando entro em uma prova, confio em minha capacidade de superar a mim mesmo e todos os concorrentes, embora sempre com total respeito aos adversários. Em cada evento, lembro-me de que cheguei a um lugar que sempre sonhei, competir com os melhores do mundo. Esse pensamento me dá certeza de que o treinamento duro e mesmo as derrotas valeram a pena.”
E desafios não vão faltar ao pacato Darlan, casado com a ex-saltadora Sara e pai de Alice, que mesmo depois de tanto tempo morando fora de sua Concórdia ainda carrega o sotaque do oeste catarinense.
Darlan já está classificado para a final da Liga Diamante e disputará o Troféu Brasil Caixa de Atletismo, principal campeonato de clubes de Atletismo da América Latina, que começa exatamente daqui um mês, em 14 de setembro, na pista do CNDA, onde o arremessador treina.
Evolução de Darlan
2009 – 15,22m
2010 – 17,66 m
2011 – 18,46 m
2012 – 20,48 m
2013 – 20,08 m
2014 – 20,84 m
2015 – 20,90 m
2016 – 21,02 m
2017 – 21,84 m
2018 – 21,95 m
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A atleta mineira, que já havia batido o recorde do torneio nos 100 m com barreiras, mostrou boa regularidade e brilhou no Brasileiro Caixa. Representante da Orcampi (SP), ela havia ganhado também a especialidade no Brasileiro Sub-20
Ótimos resultados foram alcançados na pista reformada e a competição, que teve o velocista Paulo André como embaixador, trouxe uma mostra do futuro do atletismo brasileiro
Seleção conquista o troféu de campeã no masculino, feminino e geral e comemora a conquista de 44 medalhas (15 de ouro, 19 de prata e 10 de bronze), nos três dias de competições no estádio dos Jogos Pan-Americanos, em agosto
Medalha de bronze no Mundial de Londres 2017 confirmou o favoritismo e obteve o oitavo título consecutivo da competição na prova dos 20 km. No feminino, a vitória foi de Elianay Santana Barbosa, sua companheira de clube, em Sobradinho (DF)