São Paulo – Há exatos 20 anos, o mineiro de Descoberto Ronaldo da Costa entrou para o seleto grupo de sul-americanos e quebrar um recorde mundial de Atletismo em provas olímpicas. Foi em 20 de setembro de 1998 que ele não apenas venceu a Maratona de Berlim, na Alemanha, como estabeleceu novo recorde mundial para a prova, ao superar os 42,195 km em 2:06:05.
O tempo vigorou por um ano como recorde mundial e depois de 20 anos ainda não foi superado por nenhum atleta do continente. Naquele dia, Ronaldo melhorou em 45 segundos o antigo recorde, que havia 10 anos pertencia ao etíope Belayneh Dinsamo, que em 1988 vencera a Maratona de Roterdã, na Holanda, com 2:06:50.
Especialistas disseram à época que o feito do brasileiro levaria mais atletas a forçarem o ritmo e baixar ainda mais o tempo. No último domingo (dia 16), Ronaldo foi convidado e ir à capital alemã para ver a tradicional Maratona, que teve perto de 50 mil participantes. E acompanhou de perto mais um queniano estabelecer um novo recorde mundial: Eliud Kipchoge – campeão olímpico da prova no Rio 2016 – que fez 2:01:39.
Dois pernambucanos competiram em Berlim este ano: Wellington Bezerra da Silva (Cruzeiro Caixa) e Vagner Noronha (FAE Osasco), que terminaram nos 11º e 12º lugares, respectivamente com 2:13:43 e 2:14:57.
Além da conquista em Berlim em 1998, Ronaldo alcançou outros feitos: em 1992 ganhou a medalha de bronze por equipe na primeira edição do Mundial de Maratona, disputada na Grã-Bretanha. Dois anos depois, em Oslo, ganhou bronze, mas agora na classificação individual. No Mundial de Maratona em Revezamento, ganhou prata em Copenhague em 1996 e bronze em Manaus, em 1998. Também venceu a 70ª edição da São Silvestre, em 1994.
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Benê Turco/João Pedro Nunes/Maiara Batista
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