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Africanos dominam a 30ª edição da Dez Milhas Garoto

29.09.2019  |    20 visualizações

O queniano Geofry Kipchumba e a ugandense Viola Chemos foram os campeões; Joziane Cardoso e Giovani dos Santos, os melhores brasileiros

Bragança Paulista - A 30ª edição da Dez Milhas Garoto, realizada em Vitória, Espírito Santo, no domingo (29/9), teve domínio estrangeiro. O queniano Geofry Kipchumba foi o campeão, superando o seu compatriota Nicholas Keter e o mineiro Giovani dos Santos, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Viola Chemos, de Uganda, venceu no feminino, com a paranaense Joziane Cardoso, em segundo.

A prova é uma realização da Chocolates Garoto, com supervisão da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e da Federação Capixaba de Atletismo (FECAt). A corrida recebeu o selo prata da CBAt.

Os quenianos imprimiram um ritmo forte desde o início e dominaram o percurso de 16,3 km. Sentindo que não conseguiria alcançar os adversários, Giovani dos Santos passou a marcar Gilmar Lopes. Geofry (48:18) cruzou em primeiro, seguido por Nicholas (48:24) e Giovani (49:28). Gilmar ficou em quinto (50:53), atrás do tanzaniano Marco Joseph (50:40).

"Estou feliz com a vitória, ainda mais que melhorei em relação a 2018 quando fui terceiro. Fiz uma corrida estratégica e procurei liderar o tempo todo. Abri vantagem no final da terceira ponte (pouco antes da metade da prova) e administrei até fim", explicou Geofry Kipchumba.

Giovani dos Santos disse que focou na sua corrida quando os quenianos abriram logo no início e seguiram na frente. "Procurei fazer minha prova e estou contente. No ano passado tive várias lesões, mas agora estou bem e vou pensar na São Silvestre", comentou.

Joziane Cardoso ficou a 18 segundos da atleta da ugandense Viola Chemos (59:39). Joziane correu a distância de 16,3 km em 59:57, à frente das atletas brasileiras Rejane Bispo da Silva (1:13), terceira colocada, e Kleidiane Barbosa Jardim (1:16), quarta. A etíope Ayelu Deme ficou em quinto (1:17).

"Cheguei ao Brasil há duas semanas e estou gostando muito daqui. Fiz o melhor tempo da minha carreira nesta distância", contou Viola, vice-campeã da Meia Maratona do Rio deste ano.

"Quase deu para vencer. Vim junto com a queniana até o quilômetro 12. Ela abriu e eu acompanhei. Achei que ia dar para passar, mas ela manteve o ritmo e eu decidi, perto do final, garantir o segundo lugar e ser a melhor brasileira", afirmou.

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