Doha, Catar - O revezamento 4x100 m masculino do Brasil está na decisão do Mundial de Doha, Catar. Nesta sexta-feira (4/10), oitavo dia de competições, o time formado por Rodrigo Nascimento, Vitor Hugo dos Santos, Derick de Souza e Paulo André Camilo de Oliveira, fez a sua melhor marca da temporada com 37.90, igualando o recorde sul-americano, dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 - uma marca que tinha 19 anos. O Brasil na final também assegura qualificação para a Olimpíada de Tóquio, Japão, em 2020. O bom dia do Brasil no Mundial também teve Fernanda Raquel Borges em 6º do mundo no lançamento do disco.
O público compareceu ao Estádio Internacional khalifa nesta sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos. É como o domingo para os cristãos - a maioria das empresas fecha e os funcionários aproveitam para fazer a oração coletiva obrigatória nas mesquitas, a partir do meio-dia.
O público deve ser bom também neste sábado (5/10), dia de folga em Doha (a semana útil vai de domingo a quinta-feira), na decisão do 4x100 m, às 16:15 (horário de Brasília). O SporTV 2 mostra a competição.
"A gente correu bem, foi o melhor resultado do ano e ainda temos muito para acertar. Estamos conversando sobre o que cada um errou, o que cada um sentiu para melhorar para amanhã e tentar subir no pódio", afirmou Rodrigo Nascimento (Orcampi), acrescentando que cada atleta quis zerar o seu resultado individual e começar uma nova competição com o revezamento em Doha.
Vitor Hugo (Orcampi), que substituiu Jorge Vides, em relação a conquista do ouro do Brasil no Mundial de Revezamentos de Yokohama (JAP), em maio, disse que estar representando o Jorge - ainda mais que ele é seu cunhado - é muito satisfatório. "A gente errou um pouquinho nas passagens, mas conseguimos correr bem, com o melhor tempo do ano. Melhorando a passagem a gente consegue melhorar o tempo. A gente era 'bebezinho' ainda quando o Brasil fez esse tempo de 37.90", afirmou Vitor Hugo.
"Foi uma prova boa, a gente viu pelo tempo, mas vamos ver o vídeo com a comissão técnica (o treinador é Felipe de Siqueira) e ver o que a gente pode melhorar para amanhã. Sabemos que tem alguns acertos para fazer. É manter o pé no chão ", acrescentou Derick de Souza (Pinheiros).
"Foi uma prova forte, tanto que conseguimos o recorde sul-americano, que a gente estava buscando, e também pelo nosso principal objetivo de colocar o Brasil na final e em Tóquio. Mas queremos mais. A disputa está forte, mas em termos técnicos erramos muito. É acertar tudo, consertar os erros que a gente consegue melhorar ainda mais", concluiu Paulo André de Oliveira (Pinheiros).
A última medalha brasileira conquistada no 4x100 m em Mundiais da IAAF foi obtida na edição de Paris-2003. Vicente Lenilson de Lima, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos da Silva e Cláudio Roberto Souza conquistaram a prata, com 38.26. Antes, no Mundial de Sevilha-1999, Raphael Raymundo de Oliveira, Claudinei Quirino, Edson Luciano e André Domingos haviam conquistado bronze, com 38.05.
Na qualificação do revezamento 4x100 m feminino o Brasil competiu na raia nove, na série 2, e fez 42.68, com Bruna Farias, Vitória Rosa, Lorraine Martins e Rosângela Santos. O grupo deixou a pista qualificado por tempo e comemorou. Mas alguns minutos depois, foi anunciada a desqualificação da equipe pela regra 163.3, referente a invasão da raia do lado. O Brasil entrou com protesto e aguarda decisão. A Jamaica, com 42.11, fez o melhor tempo da qualificação.
Fernanda, 6ª do mundo no disco - Fernanda Raquel Borges (IEMA) ficou em sexto lugar no lançamento do disco, com 62,44 m. As cubanas Yaimé Pérez (69,17 m) e Denia Caballero (68,44 m) levaram o ouro e a prata, com a croata Sandra Perkovic em terceiro (66,72 m).
"O meu objetivo era ficar entre as cinco, mas faltou um pouquinho, alguns centímetros", disse Fernanda. As chinesas Yang Chen (63,38 m) e Bin Feng (62,48 m), ficaram em quarto e quinto. A melhor marca da brasileira na prova é 64,66 m, feita em Bragança Paulista (em 28/10/2018).
"Mas estou feliz, sou a sexta melhor do mundo e isso é incrível. Tive um ano muito bom, mas faltou pouquinho." Fernanda disse que o resultado dá confiança para a temporada olímpica. "É importante estar competindo com as grandes, estar direto com elas e creio que isso vai me fortalecer muito para o ano olímpico. Vou treinar muito e chegar numa Olimpíada pensando no pódio."
Fotos das competições para a imprensa disponíveis no link
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