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CBAt apoia posição do COB de adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio

21.03.2020  |    14 visualizações

A entidade propõe ao Comitê Olímpico Internacional (COI) fazer a Olimpíada nos meses de julho e agosto de 2021 por causa da pandemia do COVID-19

Bragança Paulista - A Confederação Brasileira de Atletismo se manifestou, neste sábado (21/3), em favor da posição divulgada pelo Comitê Olímpico do Brasil (veja a íntegra abaixo) pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 por causa da pandemia do COVID-19. Os jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, estão marcados para o período de 24 de julho a 8 de agosto no calendário, mas a pandemia não tem permitido a realização de qualificações e treinamentos no caso do atletismo, assim como no de outros esportes, e expõe a riscos os integrantes da comunidade atlética.

A proposta do COB é adiar a Olimpíada para 2021, nos mesmos meses de julho e agosto. "Apoiamos totalmente a colocação do COB. Neste momento, o mais importante é a saúde de nossos atletas e de toda a comunidade atlética no mundo", afirmou o presidente do Conselho de Administração da CBAt Warlindo Carneiro da Silva Filho. 

Segue a íntegra da divulgação feita pelo COB: 

"O Comitê Olímpico do Brasil defende a transferência dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, em período equivalente ao originalmente marcado, entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto.

A posição do COB se dá por conta do notório agravamento da pandemia do COVID-19, que já infectou 250 mil pessoas em todo o mundo, e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu melhor nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições em escala global.

“Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley, que comandou a seleção brasileira em Barcelona 1992.

O COB ressalta que a sugestão de adiamento em nada altera a confiança da entidade no Comitê Olímpico Internacional (COI) de que a melhor solução para o Olimpismo será tomada.

“O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou 1980 e Los Angeles 1984. A entidade soube ultrapassar estes obstáculos, e vemos a Chama Olímpica mais forte do que nunca. Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ouro em Montreal 1976, está plenamente preparado para nos liderar neste momento de dificuldade”, completa Paulo Wanderley.

Desde o início da pandemia, o COB tem priorizado a saúde e o bem-estar dos atletas brasileiros e colaboradores do Comitê. Ha uma semana, a entidade cancelou eventos públicos e preparatórios para os Jogos e determinou na terça-feira o fechamento total do CT Time Brasil."

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