Bragança Paulista – Parabéns Robson Caetano! O carioca Robson Caetano da Silva, o melhor velocista da história do atletismo brasileiro, comemora 56 anos nesta sexta-feira (4/9) e recebe os parabéns da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Robson tem entre muitas outras conquistas duas medalhas de bronze olímpicas: nos 200 m nos Jogos de Seul-1988 e no revezamento 4x100 m nos Jogos de Atlanta-1996.
Na sua vitoriosa carreira de 22 anos - de 1979 a 2001 -, disputou quatro Olimpíadas, de Los Angeles-1984 até Atlanta-1996. Em Barcelona-1992, ficou bem perto do pódio duas vezes, terminando em quarto lugar nos 200 m e no revezamento 4x400 m. Em Seul, ainda foi quinto colocado nos 100 m, prova que ficou famosa por causa da desclassificação do canadense Bem Johnson por doping (é o único brasileiro a participar de uma final olímpica dos 100 m).
A consistência nos resultados de Robson foi impressionante. Durante 10 temporadas, de 1985 a 1994, esteve entre os oito melhores do mundo nos 200 m. Outro exemplo importante: é recordista sul-americano dos 100 m, com 10.00 (1.6), desde o dia 22 de julho de 1988, marca obtida no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, na Cidade do México.
“De todas as conquistas, a que mais significou foi a medalha individual, única na história da velocidade do Brasil, e que é pouco celebrada. Dão mais ênfase ao recorde dos 100 m, que em minha opinião, já deveria ter caído, do que o feito de disputar duas finais olímpicas na mesma edição, com direito ao bronze nos 200 m e o quinto lugar nos 100 m”, disse Robson. “O esporte significou libertação, encontro com uma realidade nova, novos horizontes, evolução espiritual, mental e física”, completa.
Símbolo de uma geração, Robson tem entre as suas conquistas o tricampeonato dos 200 m na antiga Copa do Mundo – Camberra-1987, Barcelona-1989 e Havana-1992, além de integrar os revezamentos 4x100 m ganhadores de prata em Camberra e Havana. Ganhou o bronze no Mundial Indoor de Indianápolis-1987 e quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos: ouro nos 100 m e nos 200 m em Havana-1991, prata nos 200 m em Indianápolis-1987 e bronze com o 4x100 m em Caracas-1983, quando tinha apenas 19 anos.
Nos Jogos de Seul, dividiu o pódio com os norte-americanos Joe DeLoach (campeão) e Carl Lewis (prata). Em Atlanta, formou o revezamento com Arnaldo de Oliveira, André Domingos e Edson Luciano Ribeiro.
Nascido na comunidade de Nova Holanda, na zona norte do Rio de Janeiro, Robson, que queria ser jogador de futebol, se encontrou no atletismo e foi revelado pelo Pentatlo Nacional, programa patrocinado pela Coca-Cola no início da década de 1980. Primeiro descobriu o salto em distância, orientado pela professora Sonia Risseti, no Botafogo. Os bons tempos nos 100 m e 200 m, no entanto, o levaram para as pistas.
Treinou depois com Carlos Alberto Lancetta e Carlos Alberto Cavalheiro, seu escudeiro em grandes conquistas e excelentes resultados. Foi quarto colocado em três Campeonatos Mundiais: Roma-1987, Tóquio-1991 e Gotemburgo-1995. Em 1989, foi campeão do IAAF Grand Prix nos 200 m, obtendo o seu recorde pessoal de 19.96 (0.4), no Meeting de Bruxelas, quando derrotou o supercampeão Carl Lewis. A marca perdurou como recorde sul-americano por 10 anos.
Campeão da Universíade de Duisburgo-1989 e dono de 18 títulos no Sul-Americano de Atletismo, Robson exerce multifunções. Formado em Educação Física, Jornalismo e Artes Cênicas, foi comentarista da Rede Globo, Record TV , Grupo Bandeirantes e, ultimamente, é freelancer da Fox Sports. Além de DJ, teve participação no filme “Como Ser Solteiro” e no programa de TV “Escolinha do Barulho” e encenou a pela “A arte de viver da arte”.
“Ser DJ, jornalista, ator, diretor, profissional de educação física é uma forma de ter opções de manter minha cabeça, meu corpo e espírito em movimento”, disse Robson, que orienta exercícios para várias pessoas na praia e é adepto do voo livre e paraquedismo. “Eu me defino como um educador, que de forma amável leva às pessoas confiança para alcançarem objetivos. Eu aprendi com o tempo que estamos aqui para ensinar e aprender e isso é muito importante.”
Robson é o quarto aniversariante da série de perfis que a CBAt vem produzindo. Iniciada em junho, a série prosseguirá até que todos os medalhistas olímpicos e em mundiais, indoor e outdoor, sejam homenageados e suas trajetórias e conquistas históricas relembradas. “São atletas que representaram muito bem o nosso esporte e tantas glórias trouxeram para o Brasil", afirma o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho.
A Caixa é a Patrocinadora Oficial do Atletismo Brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe -helenifelippe@cbat.org.br - (11) 99114-1893 e (11) 99142-2951; João Pedro Nunes - joaonunes@cbat.org.br - (11) 99158-8337 e Maiara Dias Batista - maiara@cbat.org.br - (11) 99127-2369.
A homenagem feita a Dietrich Gerner, treinador do bicampeão olímpico Adhemar Ferreira da Silva, e que foi escolhido como 'lenda' da América do Sul pela World Athletics foi entregue ao clube pela CBAt e Federação Sul-Americana
O brasileiro somou 7.784 pontos no Guarda Stars 36º Multistars, em Desenzano Del Garda, no fim de semana (29 e 30/4) e tem o foco na disputa da competição do Chile, em outubro e novembro
Competição foi disputada neste fim de semana no Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo, em Bragança Paulista; as provas foram muito disputadas e Baloteli dedicou a vitória a sua filha que vai nascer nesta semana
O cuidado integral do atleta é o conceito do trabalho desenvolvido no espaço, localizado no Ibirapuera, em São Paulo, para atletas de alta performance e amadores usuários do plano de saúde; atletismo registra 500 atendimentos por mês, em média