Bragança Paulista - O medalhista olímpico Sandro Viana, integrante da equipe do revezamento 4x100 m medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, comemora 44 anos nesta sexta-feira (26/3). Parabéns Sandro Viana! O manauara é personagem da série Aniversário, iniciada em junho de 2020, criada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para homenagear os medalhistas olímpicos e em mundiais, relembrando suas trajetórias.
Sandro vai passar o aniversário no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo, num camping de treinamento para os Jogos Paralímpicos de Tóquio - é guia de Kesley Teodoro, atleta da classe T12 dos 100 m, 200 m e dos 400 m (participou dos Jogos do Rio-2016). "Na pandemia tivemos de criar um novo normal, mas segui trabalhando, em home office, enfrentando o lockdown, e na pista quando foi possível", disse Sandro, pai de Milena, de 22 anos, e Lara, de 13 anos.
Sandro Viana integrou a equipe brasileira do revezamento 4x100 m que obteve o quarto lugar no dia 22 de agosto de 2008, mas que na verdade ficou com a medalha de bronze depois que o Comitê Olímpico Internacional (COI) desqualificou a equipe da Jamaica por doping do velocista Nesta Carter.
A confirmação do bronze olímpico foi divulgada no dia 31 de maio de 2019. A Jamaica havia sido campeã na prova, mas foi desclassificada, o que fez com que o quarteto brasileiro, composto por Bruno Lins, Vicente Lenilson, José Carlos Moreira e Sandro Viana, que fechou o revezamento, herdasse a medalha de bronze 11 anos após a conquista. A medalha foi entregue aos brasileiros em cerimônia realizada no Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça, em 2019.
Filho da professora Marlene Rodrigues, Sandro e seu irmão cresceram e estudaram no bairro Dom Pedro, de Manaus. Aos 13 anos esteve na inauguração Vila Olímpica de Manaus em 1990 e por uma década praticou vários esportes (natação, basquete, futsal, vôlei, jiu-jítsu, triatlo e futebol).
Em 2001, aos 24 anos, mudou para o atletismo e, apesar da idade tida como avançada para iniciar na modalidade, treinou com crianças, mas obteve bons resultados em um curto prazo. Três meses depois participava do Troféu Brasil e de outras competições.
Quatro anos mais tarde, Sandro saiu de Manaus para treinar em São Paulo. No mesmo ano conquistou a medalha de bronze nos 100 m na Universíade de Izmir-2005, na Turquia.
Sandro teve um ano excelente em 2007 – foi campeão sul-americano, nos 200 m e com o revezamento 4x100 m, em São Paulo; finalista do 4x100 m no Mundial de Atletismo de Osaka-2007 (4º lugar, 37.99), no Japão, e campeão dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, também com o revezamento.
Ainda disputou com o 4x100 m e foi a final os Mundiais de Berlim-2009 (7º lugar, 38.56), na Alemanha, e Daegu-2011 (não completou), na Coreia do Sul.
Tem mais uma medalha de ouro ganha em Jogos Pan-Americanos com o revezamento 4x100 m do Brasil em Guadalajara-2011, no México, com Ailson Feitosa, Nilson André e Bruno Lins.
Sandro também foi aos Jogos Olímpicos de Londres-2012 para os 200 m e o revezamento 4x100 m (10º).
Ele também tem três medalhas conquistadas na mesma edição do Ibero-Americano de Barquisimeto, Venezuela, em 2012: ouro com o 4x100 m, prata nos 100 m e bronze nos 200 m. Em Iquique, no Chile, em 2008, foi campeão ibero-americano nos 200 m. É bicampeão brasileiro nos 200 m (2007 e 2008), campeão nos 100 m (2007) e no revezamento 4x100 m (2012).
Seus recordes pessoais são 10.11 (1.3) nos 100 m, em Bogotá, Colômbia (24/7/2009), 20.32 nos 200 m (22/5/2008), em São Paulo, quando venceu o GP Brasil, e 46.19 nos 400 m, também em São Paulo (2/6/2007). Integrou o revezamento 4x100 m que fez 37.99 e foi quarto colocado no Mundial de Osaka, Japão, em 2007.
Sandro deixou as competições do atletismo após 17 anos – anunciou o fim da carreira no dia em que completou 42 anos, juntamente com o aniversário de 29 anos da Vila Olímpica de Manaus, lugar onde tudo começou - mas segue atuando como guia de atletas paralímpicos, num cenário em que o Brasil é muito competitivo.
Sandro integra o Programa Heróis do Atletismo e é membro da Assembleia Geral do CBAt.
“Nós tivemos a ideia de fazer essa série para homenagear os nossos heróis nos seus dias - são atletas que representaram bem o nosso esporte no mundo todo e que tantas glórias trouxeram ao Brasil”, disse Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente do Conselho de Administração da CBAt.
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