Bragança Paulista – As provas com barreiras têm evoluído no Brasil e um exemplo disso é a participação da equipe nacional no Campeonato Mundial de Atletismo Sub-20, que começa a ser disputado na madrugada desta quarta-feira (18/8) e prossegue até domingo (22/8) no Estádio Kasarani, em Nairóbi, no Quênia. A seleção brasileira tem cinco barreiristas na competição e dois com índice de qualificação não puderam integrar a equipe por causa do limite de dois atletas por país por prova.
“As barreiras têm se desenvolvido muito no Brasil nos últimos anos. Tivemos nove atletas nos Jogos Olímpicos de Tóquio e uma de nossas medalhas foi conquistada pelo Alison dos Santos, nos 400 m”, comentou o treinador Luiz Gustavo Consolino, que integra a Comissão Técnica no Quênia. “Em Nairóbi temos cinco atletas, e com boas expectativas de participação.”
Fabrício Júlio Pereira e Rian Pereira Coutinho disputarão os 110 m e Gabriel Alves dos Santos, os 400 m, no masculino. Já no feminino, Danielle Campigotto e Giovana Corradi participarão dos 100 m com barreiras.
Os outros dois atletas que conseguiram índice, mas ficaram fora da delegação pelo limite imposto pela World Athletics, são Thiago Resende dos Santos (LUASA-SP) e Lays Cristina Rodrigues (Corville-SC), nos 110 m e 100 m, respectivamente.
Consolino, treinador da ASPMP (SP), diz que o objetivo é de os atletas conseguirem recordes pessoais na competição. “O Fabrício e o Rian têm totais condições de avançar de fase e brigar uma vaga na final”, lembrou - os dois disputam as eliminatórias, a partir das 3:55 de sexta-feira (20/8), no horário de Brasília. “Considero bem positiva a evolução das barreiras no cenário brasileiro”, concluiu Consolino, que orienta Fabrício em Pindamonhangaba (SP).
“A minha meta é realmente melhorar minha marca e bater o recorde brasileiro dos 110 m”, disse Fabrício, de 19 anos, que tem 13.59 (0.6) como recorde pessoal, referindo-se ao tempo de Julio Cesar de Oliveira, que desde 2013 é o recordista nacional sub-20 com 13.58. “Estou bastante entusiasmado por participar de uma competição tão importante como o Mundial e ter o apoio do meu treinador”, comentou o campeão brasileiro e sul-americano da prova.
Fabrício começou a se dedicar exclusivamente os 110 m somente em 2021. Até o ano passado, ele disputava também o salto em distância. Por isso, a evolução do atleta, nascido em Pindamonhangaba, que ficou marcada por ser a cidade natal de João Carlos de Oliveira, o João do Pulo. Até 2020, o recorde pessoal de Fabrício era de 14.41. Agora, com 13.59, tem a oitava marca entre os inscritos em Nairóbi.
Além de ganhar ouro no Sul-Americano de Lima, disputado em julho, o corredor também foi campeão do revezamento 4x100 m, ao lado de Igor Clemente de Oliveira, Renan Gallina e Robson Lins Aguiar - os três também estão no Mundial do Quênia.
No primeiro dia de competição dois brasileiros disputam as eliminatórias dos 100 m: Izaias Alves Sales e Robson Lins Aguiar, a partir das 10:20 locais e 4:20 de Brasília. Quem passar, participa das semifinais, no mesmo dia, a partir das 10:40, no horário oficial brasileiro.
Na etapa da tarde desta quarta, em Nairóbi, manhã no Brasil, estão previstas também as eliminatórias dos 400 m feminino, com Érica Cavalheiro, e dos 400 m masculino, com Vinicius Galeno.
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