Bragança Paulista - A Confederação Brasileira de Atletismo lamenta a morte da atleta olímpica Graciete Moreira Carneiro Santana, que disputou a maratona nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Em nome da comunidade do atletismo, a CBAt manifesta o seu mais profundo pesar e envia condolências a familiares e amigos. Graciete, diagnosticada com melanoma severo, vinha passando por tratamento contra o câncer, mas morreu na madrugada desta quinta-feira (16/9).
A informação foi confirmada, em Feira de Santana, Bahia, por Joelson Moreira Carneiro, irmão de Graciete. Baiana de Serra Preta, nascida em 12 de outubro de 1980, representou o Cruzeiro nas competições e estava registrada na CBAt pela Associação de Atletismo Simõesfilhense (AASF).
Graciete tinha vitórias nas maratonas de Londrina e Florianópolis e sua melhor marca para a prova, segundo perfil da World Athletics e da CBAt, era de 2:38.33, obtida em Sevilha, na Espanha, em fevereiro de 2016. Foi 128ª colocada na maratona olímpica (3:09.15).
Entre os seus resultados top dez estão dois terceiros lugares na Maratona do Rio, em 2015 (2:41.16) e 2012 (2:42.21), um quarto na Maratona de São Paulo (2:46:20) em 2015, e um segundo na Maratona de Porto Alegre em 2012 (2:44.44). . Nos 25 km tinha duas marcas entre as dez melhores de sua carreira, de 1:32:11, em 2014, e de 1:32.53, em 2013, ambas obtidas em Aracaju. Sua melhor marca na meia maratona era 1:18.55, na Meia Maratona Internacional da Bahia, em 2015.
"Uma pena que ela tenha perdido essa corrida contra o câncer. O atletismo brasileiro está em luto. Muito triste. Nossos cumprimentos ao marido e treinador, Domingos Alves, a família, amigos, a comunidade do atletismo da Bahia e a grande comunidade de atletismo do fundo. Momento muito triste! Faz a gente refletir muito sobre a importância de viver intensamente e se cuidar porque o risco ao melanoma é grande para quem se expõe ao sol. Fica um alerta para que os atletas tenham muito cuidado", afirmou o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, que soube do falecimento de Graciete ao chegar em Petrolina, Pernambuco, para onde seguiu para cumprir agenda oficial visando ao desenvolvimento do atletismo no Nordeste.
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