Bragança Paulista - O atletismo do Brasil fez uma boa competição nos Jogos Pan-Americanos Júnior (sub-23) e se despede de Cáli, na Colômbia, fechando sua participação na noite deste sábado (4/12) com 30 medalhas (10 de ouro, 12 de prata e 8 de bronze). Foi campeão do atletismo, seguido por Cuba com 18 (9 de ouro, 6 de prata e 3 de bronze) e por Equador com 13 (9 de ouro, 2 de prata e 2 de bronze).
No quinto e último dia de competições, no Estádio Pascual Guerrero, a indígena Mirelle Leite da Silva (AAPD-PE) levou o ouro nos 3.000 m com obstáculos com o tempo de 10:28.69. A peruana Veronica Huacasi ficou com a prata (10:39.70) e a colombiana Stefany Lopez com o bronze (10:47.82).
Mirelle é de Pesqueira, Pernambuco, treina com José Hildo Santos e é um exemplo de superação. Descendente da etnia indígena Xukuru tem apenas 20 anos, mas já enfrentou problemas sérios como a expulsão de sua reserva, o assassinato do pai, a responsabilidade sobre nove irmãos por ser a mais velha, o trabalho como diarista e a maternidade aos 15 anos - o filho Lucas Gabriel tem 4 anos. Corria descalça. Mas vem se destacando pelos seus bons resultados no atletismo.
O segundo ouro do Brasil na última noite de disputas veio no revezamento 4x400 m misto - prova que estreou no programa olímpico este ano em Tóquio e na qual o Brasil tem a medalha de prata no último Mundial de Revezamentos da Silésia, na Polônia. Desta vez o ouro veio com João Falcão Cabral, Tiffani Marinho, Chayenne da Silva e Douglas Hernandes Mendes em 3:18.54. A Colômbia foi prata (3:23.79) e a República Dominicana, bronze (3:28.28).
Desse grupo, Chayenne levou ouro nos 400 m com barreiras e nos 4x400 m feminino e Tiffani Marinho bronze nos 400 m e ouro no mesmo revezamento. João Falcão Cabral e Douglas Hernandes Mendes estavam na conquista da prata do 4x400 m masculino.
O Brasil ganhou duas medalhas nos 800 m masculino, prata com Leonardo Santos de Jesus (Pinheiros-SP), com 1:50.14, e bronze com Eduardo Ribeiro Moreira (Pinheiros-SP), com 1:50.21, treinados por Clodoaldo Lopes do Carmo. O venezuelano Ryan Lopez Parra ficou com o ouro (1:49.30).
A NewOn é patrocinadora do atletismo brasileiro para a saúde integral dos atletas e apoio às competições.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe -helenifelippe@cbat.org.br - (11) 99114-1893 e (11) 99142-2951; João Pedro Nunes - joaonunes@cbat.org.br - (11) 99158-8337 e Maiara Dias Batista - maiara@cbat.org.br - (11) 99127-2369.
A competição levará a João Pessoa estrelas da seleção convocada para o Sul-Americano Sub-18 e clubes de todo o País; as provas serão transmitidas pela TV Atletismo Brasil e secretário Lindolfo Pires diz que o Estado "vive um grande momento no esporte"
O atleta conquistou o ouro na Gymnasíade do Bahrein, nesta terça-feira (29/10), com a marca de 20,59 m; ainda compete no Sul-Americano de San Luis (Argentina) em dezembro com o Atletismo Brasil
A Nota Oficial 167/2024 também traz orientações para os profissionais que vão fazer os cursos de Marcha Atlética, Meio-Fundo e Fundo e Provas Combinadas, todos em novembro, no Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo, em Bragança Paulista (São Paulo)
A saltadora, que é recordista nacional da categoria do distância e triplo, disputa a competição que será realizada de sexta-feira a domingo (1 a 3/11), na Vila Olímpica da Parayba, em João Pessoa, com transmissão da TV Atletismo Brasil