Bragança Paulista - O atletismo brasileiro fez a melhor campanha em Mundiais, em Eugene, Oregon, nos Estados Unidos. Após 10 dias de competições, encerrada no domingo (24/7), no Estádio Hayward Field, o Brasil obteve 34 pontos no Placing Table da World Athletics, que soma as posições dos top 8 na competição, ficando em 13º lugar. O Brasil teve 10 atletas entre os top 8 e duas medalhas - ouro com Alison dos Santos, nos 400 m com barreiras, e bronze com Letícia Oro Melo, no salto em distância.
"Foi uma delegação interessante em vários aspectos, não só pelo tamanho - até porque para Tóquio já havíamos enviado uma equipe grande, bem como em competições como o Sul-Americano, o Ibero-Americano e o Mundial Indoor, dando a oportunidade aos atletas de competir em provas importantes do calendário", disse Claudio Castilho, secretário geral da Delegação em Oregon e representante de Wlamir Motta Campos, o presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), nas reuniões da World Athletics.
"Na medida em que formos avançando no ciclo olímpico e com análises e avaliações de desempenho será possível investir em atletas que estão apresentando evolução e desenvolvimento a caminho, principalmente, das medalhas", apontou Claudio para o futuro.
O CEO da CBAt também destacou aspectos que contribuíram para o desempenho do Brasil no Mundial: o fato de os atletas terem chegado em boa forma física e saudáveis, a opção por levar uma equipe médica "mais robusta" (médicos, fisioterapeutas e massoterapeutas), e a presença dos ídolos Joaquim Cruz, como Chefe de Equipe, e Zequinha Barbosa, como delegado. "Fizeram um trabalho excepcional e as presenças trouxeram confiança para os atletas", disse Claudio. "Isso nos dá uma boa perspectiva de continuar com esse trabalho e uma afirmação de que o caminho está certo."
Citou ainda a eficiência do programa de preparação, parceria da CBAt com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). "A Viviane Lyra quebrou o recorde brasileiro em 4 minutos, o Caio em 8 minutos nos 35 km. A Viviane usou o Programa Seleção Permanente da CBAt, o Caio também fez a preparação em Flagstaff, nos Estados Unidos. O Piu (Alison dos Santos), que foi a nossa melhor perfomance, usou a parceria da CBAt com o COB, por meio do Programa de Preparação Olímpica, Darlan também. Esse é o caminho, identificar os atletas de potencial, que estão performando e dar oportunidade para novos atletas que possam chegar também", afirmou.
Nas reuniões da World Athetics Claudio destacou numa agenda intensa, com várias reuniões e os temas: Planejamento estratégico; liderança; comunicação e social media; o programa Kid Athetics; cuidados com questões envolvendo racismo, assédio moral e sexual; modelos de desenvolvimento do atletismo; programa educacional; projetos de desenvolvimento digital; e "um up date sobre as mudanças que virão até os Jogos de Paris nos modelos de competição". E também representou a CBAt na agenda com o presidente da World Athletics Sebastian Coe.
O diretor Técnico da CBAt, Jorge Bichara, delegado do Brasil em Oregon, também destacou o caminho das medalhas. "Estamos avaliando o nível técnico do atletismo brasileiro na maior competição da nossa modalidade e levantando dados e considerações fundamentais para a continuidade da preparação dos atletas do Brasil para os Jogos de Paris em 2024”, comentou Bichara.
Wlamir Motta Campos - que ficou no Brasil para assinar o contrato de patrocínio com as Loterias Caixa - reforçou alguns pontos na campanha. "O Thiago Braz foi muito bem, havia uma expectativa de medalha, mas o quarto lugar deve ser celebrado. Ele está trabalhando e os resultados virão. O Caio Bonfim mais uma vez mostrou toda a sua força mental ao bater um recorde em 8 minutos. Mostrou como é dedicado e determinado. Valeu toda a preparação, todos os investimentos. O Piu (Alison os Santos), nem se fala, se fez gigante, com um trabalho muito bem feito por ele e o Felipe de Siqueira. Um trabalho conjunto também entre CBAt e COB no sentido de proporcionar tudo isso. Aho que a melhor palavra que define a Letícia Oro é resiliência. Aproveitou a oportunidade de ir ao Mundial por ser campeã de área, fez um trabalho fantástico com o seu PB (melhor marca) na qualificação - foi a 12ª qualificada - e na final, quando levou o bronze."
"Também estou imensamente feliz pela decisão acertada de levar o Joaquim Cruz e o Zequinha Barbosa. Trabalharam muito, honraram o nosso País, a missão, e curtiram muito. Falei com eles praticamente todos os dias. O Joaquim disse que foi uma das maiores homenagens que recebeu na vida ser chefe dessa delegação."
A Prevent Senior NewOn é patrocinadora do atletismo brasileiro oferecendo medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
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