Niterói - O Grande Prêmio Brasil - Niterói 2024, do Continental Tour da World Athletics, neste domingo (19/5), reuniu 140 atletas brasileiros e estrangeiros na briga por índices e pontos no Ranking Mundial pela corrida olímpica até os Jogos de Paris, na nova pista da Universidade Federal Fluminense (UFF), localizada no campus Gragoatá, que recebeu o nome de Complexo de Atletismo Aída dos Santos. A competição fechou uma série de três eventos realizados pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) - antes deste, o Ibero-Americano (10 a 12/5) e o GP Brasil-Cuiabá (15/5), ambos no Mato Grosso.

Darlan Romani (Praia Clube/Exército/Futel-MG), campeão mundial do arremesso do peso, foi um dos destaques da competição. O catarinense de Concórdia, que ficou 15 dias parado por ter contraído dengue, ainda busca ritmo. Mesmo assim, venceu os dois GPs, neste domingo com 20,55 m - em Cuiabá fez 21,03 m. "Foi bom porque peguei horários diferentes, climas diferentes, cada uma com sua característica. Enfrentei a dengue e preciso calibrar o arremesso de novo, um passo de cada vez", disse Darlan.

Welington Silva Morais, o Maranhão (EC Pinheiros-SP), foi o segundo colocado no peso (20,17 m) e William Dourado (Praia Clube/Exército/Futel-MG) o terceiro colocado (19,60 m).

Na pista, destaque também para Paulo André Camilo de Oliveira (CAES-ES) que venceu os 100 m com 10.38 (-3.4 m/s). O vice-campeão do Big Brother Brasil de 2022 comemorou com os fãs na arquibancada e fez muitas fotos com as pessoas. "Estou bem e saudável. As dores me atrapalharam no Mundial de Revezamento das Bahamas, mas agora tenho tempo para me recuperar e tentar o índice olímpico no Troféu Brasil", afirmou Paulo André. O Troféu Brasil Loterias Caixa de Atletismo será realizado de 27 a 30 de junho, em São Paulo.

Rodrigo do Nascimento (EC Pinheiros-SP) foi o segundo colocado nos 100 m (10.52) e Vinícius Rocha Moraes (ASPMP-SP) o terceiro (10.68).

Rafael Pereira (AABLU-SC) voltou a vencer os 110 m com barreiras, como no GP Brasil de Cuiabá na quarta-feira (15/5). Desta vez, o vento contra atrapalhou a marca (13.87, -2.7 m/s), mas ele comemorou. "Eu estava solto, na minha melhor forma e estou feliz com a sequência das provas que eu fiz, com vitórias nos dois GPs", disse Rafael, que teve uma torcida especial nas arquibancadas - os pais, tios, irmão e a mulher Gabriela. "É difícil ficar longe da família", comentou Rafael que já tem índice olímpico e é colega de treinamento de Alison dos Santos em Clermont, na Flórida, com Felipe de Siqueira. 

A boa surpresa foi a medalha de prata de Thiago Resende Ornelas (AETA-Atletismo Taubaté-SP) com 13.88, numa chegada muito apertada. O chileno Martins Saez 13.95(941) e o brasileiro Eduardo de Deus (Praia Clube/Exército/Futel-MG), com 13.95(946), decidiram a medalha de bronze nos centésimos de segundos. 

Eduardo de Deus que venceu o Ibero-Americano com 13.24, mas com vento acima do permitido, viaja para a Europa - fará uma prova na Finlândia e duas na Suíça - para correr pelo índice olímpico. Thiago Ornelas também vai para a Estonia para fazer dois meetings do Continental Tour-bronze em busca de índice ou pontos no Ranking Mundial. 

Os brasileiros que venceram suas provas: Andressa de Morais, lançamento do disco (62,19 m); Rafael Pereira, 110 m com barreiras (13.87); Thiago Moura, salto em altura (2,21 m); Gabriele Sousa dos Santos, salto triplo (13,74 m, +3.1 m/s); Nicole Barbosa, salto com vara (4,10 m); Ana Caroline Miguel da Silva, arremesso do peso (17,28 m); Simone Ponte Ferraz, 3.000 m com obstáculos (10:13.01); Lucas Marcelino, salto em distância (7,78 m, +2.4); Paulo André Camilo de Oliveira, 100 m (10.38, -3.4 m/s); Darlan Romani, arremesso do peso (20,55 m); Valdileia Martins, salto em altura (1,86 m); Eliane Martins, no salto em distância (6,68 m, +2.7) e Luiz Maurício Dias da Silva, lançamento do dardo (80,84 m).

O evento foi o primeiro na nova pista da Universidade Federal Fluminense (UFF), localizada no campus Gragoatá, que recebeu o nome de Complexo de Atletismo Aída dos Santos, em homenagem a atleta de Niterói quarta colocada nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. O local foi revitalizado pela Prefeitura de Niterói. O prefeito Axel Grael, o reitor Antônio Claudio da Nóbrega e Kenji Sato, pelo Comitê Olímpico do Brasil, participaram da cerimônia de abertura do GP ao lado do presidente da CBAt Wlamir Motta Campos.

O Grande Prêmio Brasil - Niterói é uma realização da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com patrocínio da Prefeitura de Niterói, apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A Prevent Senior NewOn é patrocinadora do atletismo brasileiro oferecendo medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.

As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.

Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).