A World Athletics já publicou o programa horário para o Mundial Indoor de Nanjing (China), de 21 a 23 de março. A temporada indoor, nos primeiros meses do ano, quando há frio intenso e neve no hemisfério Norte do planeta, não é tradicional em países quentes, como o Brasil. Mesmo assim, alguns atletas incluem a temporada indoor em seus planejamentos, na preparação para o restante do ano e para buscar marcas e medalhas.
WEBSITE DO MUNDIAL INDOOR
O atleta olímpico Eduardo Rodrigues de Deus (Praia Clube-Exército-Futel-MG), de 29 anos, fez excelente temporada em 2024. Em junho, celebrou o índice olímpico dos 110 metros com barreiras - igualando seu recorde pessoal, na semifinal, - e comemorou seu primeiro título do Troféu Brasil (13.39, +1.5).
Antes, na temporada indoor, venceu os 60 m com barreiras no Sul-Americano, com 7.58, recorde sul-americano em pista coberta - igualou a marca de Rafael Pereira, que era o recordista isolado, desde 2022.
O índice exigido pela World Athletics para o Mundial é forte - 7.57 - e são 48 as vagas disponíveis para a prova, que também podem ser obtidas pelo Ranking de pontos.
Em entrevista, Eduardo de Deus falou das perspectivas para 2025 e da temporada de 2024.
Faz a sua retrospectiva de 2024 e fala das perspectivas para 2025?
Eduardo de Deus – O ano de 2024 começou excelente, bati o recorde de 60 m com barreiras no Sul-Americano Indoor. Fiz ótimos resultados também ao ar livre - 13.30, 13.28, 13.27. O que eu mais queria era completar o meu ano com a tão sonhada marca abaixo dos 13.20, na semifinal dos Jogos Olímpicos, para ter ido a final. Quero começar de novo 2025 batendo o recorde do sul-americano dos 60 m com barreiras, abaixando o meu tempo indoor, ter uma boa participação no Mundial Indoor, conseguir chegar na final e brigar por medalha.
Você vai fazer um calendário mais seletivo, em torneios com mais competitividade?
Eduardo de Deus – Está na hora de correr forte os meetings Gold e também da Diamond League. Mas primeiro vou me preparar bem para o Sul-Americano e o Mundial Indoor. Na temporada ao ar livre vou pensar nas competições importantes do Brasil, como o GP Brasil e o Troféu Brasil, competir mais fora, na Europa, para me preparar bem para o Mundial de Tóquio.
Que experiência você traz de sua participação da Olimpíada de Paris?
Eduardo de Deus - Uma coisa que eu percebi é que o controle mental pesa. Atletas como a Rebeca Andrade, campeã olímpica na ginástica artística e um grande nome do esporte, trabalha com psicólogo. Fiz ótimos treinos, fui para acertar um bom resultado na Olimpíada, estava pronto, mas fiquei ‘preso’ na semifinal. Também nos Mundiais passados senti a pressão da semifinal. Se eu conseguir desbloquear isso vou deslanchar e obter ótimos resultados.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).
A brasileira saltou 4,68 m no meeting grego Fly Athens neste domingo (6/7), em prova realizada na rua e que teve como cenário o Estádio Panathinaiko, que recebeu o 1º Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896; a atleta, que saltou 4,66 m e 4,63 m em junho, fez seu PB pela terceira vez em 35 dias
O brasileiro Piu, duas vezes medalhista olímpico, venceu os 400 m com barreiras no Prefontaine Classic, no Hayward Field, mesmo estádio do Oregon (EUA) em que foi campeão mundial, neste sábado (5/7), com a sua melhor marca da temporada: 46.65
A segunda edição do campeonato de atletas de línguas espanhola e portuguesa será realizada em Assunção, Paraguai, dias 19 e 20 de julho, e a Maratona no dia 27, juntamente com a SP City Marathon, que vai agregar uma corrida com 20.000 corredores a competição da APA
O presidente do Conselho de Administração da CBAt Wlamir Motta Campos foi convidado para ir a Brasília para debater a Lei de Incentivo ao Esporte e as regras de uso de pistas de atletismo no País