A velocista olímpica Rosângela Santos foi agraciada com o 1º Prêmio Melânia Luz - destinado a mulheres que transformaram o cenário esportivo nacional -, pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), na terça-feira (15/4), no encerramento do II Fórum Mulher no Esporte, em cerimônia realizada na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. A nadadora olímpica Joanna Maranhão também foi homenageada com o Prêmio Melânia Luz.
A homenagem reforça o compromisso do COB em reconhecer mulheres que, assim como Melânia, contribuem para um cenário esportivo mais igualitário e inspirador.
Melânia Luz foi a primeira mulher negra brasileira a disputar os Jogos Olímpicos, em Londres 1948. Membro do Hall da Fama do COB e Emérita da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), quebrou barreiras significativas apenas 50 anos após a abolição da escravatura no Brasil. Três vezes medalhista sul-americana em provas de pista, abriu caminhos para que outras mulheres negras também conquistassem espaço no esporte.
Melânia Luz morreu em 2016, aos 88 anos. A sua filha Maria Emília estave na Cidade das Artes e entregou as placas às atletas. “Tudo que foi falado aqui eu só ficava pensando 'se minha mãe estivesse viva, como seria?'. Ela não tinha noção do quanto ela foi precursora de tudo isso. Só tenho a agradecer, gratidão por estarem lembrando do nome da minha mãe”, disse Maria Emília.
Rosângela Santos e Joanna Maranhão são as primeiras vencedoras do Prêmio Melânia Luz. Rosângela iniciou sua trajetória no atletismo aos nove anos, treinando na Vila Olímpica de Padre Miguel, no Rio. Aos 17 anos, já integrava o revezamento brasileiro que disputou a final olímpica do 4x100m em Pequim 2008 e herdou a medalha de bronze após declassificação da Rússia por doping.
“A primeira foi Melânia, primeira negra que abriu a porta para que eu hoje pudesse estar aqui”, disse Rosângela. “Ser atleta já é um desafio, ser mulher e atleta é ainda mais árduo, mas fomos escolhidas para inspirar e abrir caminhos. Como atletas, técnicas, árbitras, CEOs, vice-presidentes... em qualquer função que quisermos desempenhar”, completou.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br). Fonte informações e texto - COB e arquivo CBAt
O brasileiro Piu, duas vezes medalhista olímpico, venceu os 400 m com barreiras no Prefontaine Classic, no Hayward Field, mesmo estádio do Oregon (EUA) em que foi campeão mundial, neste sábado (5/7), com a sua melhor marca da temporada: 46.65
A segunda edição do campeonato de atletas de línguas espanhola e portuguesa será realizada em Assunção, Paraguai, dias 19 e 20 de julho, e a Maratona no dia 27, juntamente com a SP City Marathon, que vai agregar uma corrida com 20.000 corredores a competição da APA
O presidente do Conselho de Administração da CBAt Wlamir Motta Campos foi convidado para ir a Brasília para debater a Lei de Incentivo ao Esporte e as regras de uso de pistas de atletismo no País
Também os troféus aos clubes campeões são inspirados na única mulher na Olimpíada de Tóquio 1964, dona do melhor resultado olímpico feminino de todos os esportes até 1996, por 32 anos, e do atletismo por mais de quatro décadas; foi campeã brasileira várias vezes nos anos 60 e 70