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Morre em Belém ex-governador do Pará, Almir Gabriel

19.02.2013  |    91 visualizações

Em sua gestão, o Estádio Olímpico foi reformado e pôde receber a disputa do GP Brasil de Atletismo

São Paulo (terça-feira, 19 de fevereiro de 2003) - Em 2000, o então governador Almir Gabriel confirmou a decisão de reformar o Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Ao mesmo tempo, anunciou que, além do tradicional campo de futebol, o Estádio ganharia uma moderna pista de atletismo. Para isso, pediu o acompanhamento da Confederação Brasileira de Atletismo. Isso foi feito e a reinauguração do Mangueirão aconteceu em 5 de maio de 2002, com a disputa do Grande Prêmio Brasil de Atletismo, uma realização CBAt/CAIXA/Governo do Pará. Mais de 40 mil pessoas foram ao Estádio para ver de perto o evento.

Almir Gabriel, morreu nesta terça-feira 19, aos 80 anos. Estava internado em um hospital da capital paraense. O velório será aberto às 14 horas, no Palácio Lauro Sodré, no bairro da Cidade Velha, em Belém. Amanhã o corpo seguirá para sua cidade natal, Castanhal, onde será sepultado.

Senador eleito em 1986, Almir Gabriel teve destacada atuação na Assembleia Constituinte. Em 1994 foi eleito governador e em 1998 foi reeleito. Em suas administrações, além da reforma do Estádio Olímpico, também houve a restauração de importantes monumentos públicos, como o Forte do Pará e a Catedral da Sé.

Em 2002, apoiou Simão Jatene, que foi eleito governador. Nascido em 18 de fevereiro de 1932, ele formou-se em medicina pela Universidade Federal do Pará. Na manhã desta terça-feira, na aula inaugural da Universidade do Estado do Pará, o governador Simão Jatene pediu a observação de um minuto de silêncio, em homenagem a Almir Gabriel.

O presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo, determinou três dias de luto pela morte de Almir, que tinha o título de Benemérito da entidade. "O dr. Almir Gabriel, com a reforma do Mangueirão, possibilitou a realização do GP Brasil de Atletismo em Belém", lembrou Gesta. "Assim, o principal evento do atletismo latino-americano pôde deixar o eixo Rio-São Paulo e ter como sede Belém, por oito anos", concluiu o dirigente.

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