Bragança Paulista - Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800 m em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988, e um dos melhores atletas da história do Brasil, já está em Eugene - cidade dos Estados Unidos onde viveu por sete anos. O chefe da delegação brasileira no Campeonato Mundial do Oregon, como voluntário no Programa ídolos da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), protagonizou um encontro histórico neste domingo (17/7), no Estádio Hayward Field, com o britânico Sebastian Coe, presidente da World Athletics. Joaquim Cruz e Sebastian Coe, corredores incríveis de meio-fundo, foram adversários nas pistas nos anos 80.
Joaquim entrou para a história ao conquistar a medalha de ouro nos 800 m na Olimpíada de Los Angeles-1984, aos 21 anos, no Memorial Coliseu, no dia 6 de agosto, com 1:43.00, recorde olímpico, que iria vigorar por 12 anos. Superou todos os favoritos da prova, e entre todos Sebastian Coe, que era então o recordista mundial (1:41.73), desde 1981.
Joaquim foi morar nos Estados Unidos em 1981, primeiro em Provo, em Utah, depois em Eugene, no Oregon, para estudar, treinar e competir. "Foi aqui que descobri o meu verdadeiro potencial para o atletismo. A cidade respira, fala sobre o atletismo o tempo inteiro e é considerada a capital da modalidade nos Estados Unidos."
O brasiliense de Taguatinga, nascido no dia 13 de março de 1963, treinou no estádio da Universidade do Oregon por um bom tempo e foi bem em várias competições. Mostrou, neste domingo, que é reconhecido - grupos de fãs e atletas chegaram a formar fila para fazer uma foto, pegar um autógrafo. Ele trabalha em San Diego, na Califórnia, para o Comitê Olímpico dos Estados Unidos, onde cuida dos atletas paralímpicos.
Outro ídolo do atletismo no Mundial de Oregon é o delegado da CBAt Zequinha Barbosa, um dos mais consistentes corredores dos 800 n da história e, assim como Joaquim, treinado pelo falecido Luiz Alberto de Oliveira, num grupo que também tinha Agberto Guimarães. Sebastian Coe já definiu o grupo como "o triunvirato do atletismo brasileiro", referindo-se a qualidade dos ex-atletas de sua geração.
Em toda a carreira, Zequinha correu 38 vezes os 800 m abaixo de 1:45.00, uma façanha e tanto. Em 1991, aos 30 anos, desafiando o calendário, ele conquistou seus melhores resultados. No Mundial de Tóquio, ganhou a medalha de prata. Em Rieti, na Itália, fez 1:43.08, o melhor tempo pessoal e terminou o ano como o número um no Ranking Mundial. Ele ficou entre os 10 melhores do mundo no ranking da antiga IAAF nos 800 m por nove anos consecutivos.
Tem medalhas de prata em Mundiais ao ar livre e de ouro no Mundial Indoor de Indianápolis-1987. Hoje é treinador da Universidade Bellevue, que fica na Grande Omaha, em Nebraska, nos Estados Unidos1987.
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