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Ídolos do atletismo medalhistas olímpicos visitam crianças em Cuiabá

06.05.2024  |    559 visualizações

A campeã olímpica do salto em distância Maurren Maggi e o medalhista olímpico dos revezamentos 4x100 m Vicente Lenílson vão a Cuiabá para programação do SESI-MT em escolas e para divulgar o Ibero-Americano que vai ao Centro-Oeste do Brasil pela primeira vez

Cuiabá - Os medalhistas olímpicos Maurren Higa Maggi - ouro no salto em distância nos Jogos de Pequim-2008 - e Vicente Lenílson de Lima - que tem prata e bronze com o revezamento 4x100 m (Sydney-2000 e Pequim-2008) - visitam escolas em Cuiabá com o objetivo de divulgar o Ibero-Americano de Atletismo. A presença dos medalhistas na cidade está marcada para esta quinta-feira (9/5) e o roteiro inclui as escolas Sesi Escola Cuiabá, às 9 horas, e Sesi Escola Várzea Grande, às 10:40 e 16:40. Maurren Maggi também estará no Sesi Escola Cuiabá às 15 horas e visitará o Projeto Águias na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), às 17:45. 

Ambos integram o Programa Ídolos do Atletismo Loterias Caixa e vão conversar e interagir com as crianças e depois convidar a todos, seus professores e familiares para acompanhar o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, que vai reunir atletas de 24 países de língua portuguesa e espanhola, de sexta-feira a domingo (10 a 12/5), na pista do Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

A competição tem entrada franca para o público e transmissão ao vivo pelo Canal Olímpico do Brasil e pela TV Atletismo Brasil, por meio dos canais do YouTube do Time Brasil e da Confederação Brasileira de Atletismo.

Vicente Lenílson é tricampeão ibero-americano com os 100 m (2000, 2004 e 2006) e com o revezamento 4x100 m tem cinco ouros (entre 2000 e 2008) além de uma prata nos 100 m (2002).

"Eu acho extremamente importante o Ibero ser realizado em Mato Grosso. Depois do Brasileiro Sub-23 os atletas do Estado já ficaram mais motivados. O Troféu Brasil, também realizado em Cuiabá, reforçou essa motivação. Com o Ibero, a motivação para treinar e participar dessas competições de alto nível está ainda maior", afirmou Vicente Lenílson. 

Nascido em 4/6/1977, em Currais Novos (RN), é radicado no Mato Grosso onde trabalha com o Instituto Vicente Lenílson (IVL), projeto que criou em 2011 ao lado da mulher Maria Aparecida de Souza Lima, a Cida, que foi atleta olímpica do salto triplo em Atlanta-1996. "Os jovens do meu projeto comentam muito sobre um dia estar num Brasileiro, no Troféu Brasil e numa seleção brasileira. O Estado do Mato Grosso, juntamente com a CBAt, estão de parabéns por trazer essas competições para o Brasil e o Centro-Oeste", acrescentou Lenílson.

Com o revezamento 4x100 m tem a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, e de prata no Mundial de Paris-2003 é bicampeão pan-americano com o 4x100 m em Santo Domingo-2003 e no Rio-2007.

Vicente Lenílson de Lima competiu com três gerações de velocistas brasileiros. Controlar toda a pressão da largada e, sem erro, fazer a passagem inicial do bastão em um revezamento não é fácil para o homem que abre a prova. Vicente Lenílson cumpriu esse papel com brilhantismo por mais de uma década.

A medalha de prata olímpica veio nos Jogos de Sydney, na Austrália, no dia 30 de setembro de 2000. O Brasil tinha o favoritismo de ter a segunda melhor marca daquele ano no mundo (38.24) e confirmou. Subiu ao pódio com Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino. Lenilson correu para a consagração ao abrir muito bem a prova que resultaria na conquista com 37.90 e recorde sul-americano.

Disputou mais duas Olimpíadas. Foi finalista em Atenas-2004, na Grécia (o Brasil ficou em 8º lugar, com 38.67) e integrou a seleção brasileira que viveu o sonho de ganhar uma medalha olímpica 11 anos após a realização dos Jogos de Pequim-2008, na China. O Brasil ficou na quarta posição com José Carlos Moreira, Sandro Viana, Vicente Lenilson e Bruno Lins, em 38.24, mas a equipe herdou a medalha de bronze com a mudança de posições entre os países depois da desclassificação da campeã Jamaica, por causa do doping de Nesta Carter (comprovado por reexame feito em 2017).

Com a reclassificação, a medalha de bronze de Pequim foi entregue ao Brasil e a Vicente Lenilson no dia 31 de outubro de 2019, no Museu do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Lausanne, na Suíça.

Vicente entrou para o atletismo por acaso aos 19 anos. Trabalhava como ajudante de mecânico, mas perdeu o emprego, resolveu tentar o esporte e acabou seduzido pela pista de atletismo do Estádio Municipal Coronel José Bezerra Janeiro. O treinador José dos Santos Figueiredo desenvolveu o seu talento para a velocidade, ainda mais aperfeiçoado em Presidente Prudente (SP), por Jayme Netto Júnior.

O Brasil recebeu quatro edições do Campeonato Ibero-Americano em Manaus-1990, Rio-2000, São Paulo-2014 e Rio-2016, que foi pré-olímpica como será agora a de Cuiabá. A primeira edição foi realizada em 1983, em Barcelona (ESP).

O Campeonato Ibero-Americano de Atletismo é uma competição da Associação Ibero-Americana de Atletismo (AIA), com realização do Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Governo do Estado do Mato Grosso, e parcerias com a Federação de Atletismo do Mato Grosso (FAMT), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e SESI-MT.

A Prevent Senior NewOn é patrocinadora do atletismo brasileiro oferecendo medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.

As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.

Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br). 

 

 

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