O episódio 43 do Podcast Última Volta da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) já está disponível nas plataformas de áudio. Vale a pena conferir a entrevista em que Caio revela sua preparação física e mental, tudo o que passou por sua mente e corpo na aclimatação, na Vila Olímpica, na véspera e no dia da final, bem como as estratégias que usou durante os 20 km da marcha atlética, feitos no percurso montado sob a Torre Eiffel, símbolo de Paris.
"Quando eu passava do lado conseguia dar uma olhadinha para a torre, mas não dá para prestar muita atenção não", comenta.
Caio ganhou a medalha em 1 de agosto de 2024, primeiro dia do programa das competições do atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris. O pódio teve Brian Daniel Pintado, do Equador, com o ouro (1:18.55), o brasileiro Caio Bonfim com a inédita prata (1:19.09) e o espanhol Alvaro Martín com o bronze (1:19.11).
Caio Bonfim vive dias de medalhista olímpico e lidera o Race Walking Tour 2024 (a Diamond League da marcha). Em entrevista aos jornalistas Matheus Oliveira e Rafael Bueno, da equipe de Comunicação e Marketing da CBAt, Caio contou cada detalhe das vésperas da competição e também tudo o que passou por sua cabeça e como mexeu com os adversários, em cada parte da prova, até o pódio. A entrevista foi feita o estúdio montado pela CBAt na COB EXPO, em São Paulo, e vale conferir.
O brasiliense também falou da importância de ter a família no circuito - a mulher Juliana, os filhos, Miguel e Theo, os pais e também treinadores Gianetti Sena Bonfim e João Sena -, dos dias de 'estrela' que se seguiram a conquista, com o reconhecimento da torcida nas ruas e por onde passa, da família toda, das entidades dirigentes do esporte olímpico, dos colegas da comunidade do atletismo e de seu clube, o CASO, de Sobradinho-DF.
Nos dois dias em que participou da COB Expo, convidado pela CBAt, deu entrevistas para a mídia e atendeu o público, especialmente crianças e jovens, com autógrafos em camisetas e selfies, o que tem sido rotina de sua nova vida de medalhista olímpico. "Até em caminhão de bombeiros eu andei pelas ruas de Sobradinho", comenta Caio, que fez todo o roteiro de todos os programas de TV, de esportes e de entretenimento. "Fiz questão de parar um pouco para atender todo mundo, mas já voltei aos treinos para a temporada de 2025."
Caio quer fazer mais um ciclo, até os Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028, ainda bem competitivo, nos 20 Km da marcha atlética. Para o Mundial de Tóquio 2025 (Japão), de 13 a 21 de setembro, quer competir nos 20 km e nos 35 km da marcha atlética, prova que não estava no programa olímpico de Paris, mas estará no do Mundial.
OUÇA O ÚLTIMA VOLTA COM CAIO BONFIM
Marchador se faz em casa: Caio Bonfim e uma história de amor de família pela marcha atlética.
O Podcast Última Volta é uma produção da CBAt, com patrocínio das Loterias Caixa.
A Prevent Senior Newon é patrocinadora do atletismo brasileiro oferecendo medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).
O dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, líder no Brasil colonial, aponta para uma reflexão sobre o racismo estrutural na sociedade brasileira; a história e a galeria de medalhistas olímpicos nacionais mostram o pioneirismo e a glória dos negros no esporte
O episódio de número 44 revela bastidores inéditos da temporada olímpica, marcante na carreira da marchadora que viveu grandes emoções, inclusive com choros de muita alegria e frustração também. Vale a pena conferir o bate-papo
Criado em 2004, o Circuito de Corridas CAIXA voltou em 2024, depois de uma interrupção e a próxima corrida será domingo (24/11) em Tocantins; em Campo Grande, as vitórias na Elite 10 km foram dos sul-mato-grossenses Maurinaldo dos Santos (31:57) e Janine Rodrigues de Oliveira (40:44)
Serão 60 meetings em ginásio coberto e o Tour Indoor Gold com 9 torneios e premiação em dinheiro; para os brasileiros que decidirem fazer a temporada indoor, realizada no inverno do Hemisfério Norte, o foco será o Sul-Americano de Cochabamba, em fevereiro, e o Mundial de Nanjing (China), em março