O medalhista olímpico Caio Bonfim, que conquistou a inédita prata nos 20 km da marcha atlética nos Jogos de Paris, não só voltou a treinar depois das comemorações e dos compromissos com imprensa, patrocinadores e fãs, como vai competir ainda em 2024. A temporada olímpica já acabou para Caio e o foco está em 2025. Competirá nos 35 km do World Race Walking Tour, categoria bronze, no Parque St Anne's de Dublin, Irlanda, no dia 15 de dezembro.
Caio - que neste momento da preparação está fazendo um treinamento de mais rodagem - vai a Dublin também pelo índice para disputar o Mundial de Tóquio (Japão), de 13 a 21 de setembro, nos 35 km da marcha atlética. A marca fixada pela World Athletics para a distância é de 2:28:00 e o prazo para a obtenção de 5 de novembro de 2024 a 4 de maio de 2025.
Caio já competiu a Olimpíada com o índice dos 20 Km assegurado para o Mundial de Tóquio 2025. A marca mínima exigida é 1:19:20 e ele já fez menos que isso em várias ocasiões em 2024. Aliás, Caio lidera o Tour Mundial 2024 dos 20 km marcha atlética (similar a Diamond League da marcha), com 4.072 pontos, por seus três resultados em Taicang (CHN), no dia 3 de março (1:17:44), em La Corunã (ESP), em 18 de maio (1:17:52), e na Olimpíada, em Paris, no dia 1 de agosto, com o tempo da medalha de prata (1:19:09).
A WA deverá anunciar os vencedores do Tour Mundial 2024 após a prova de Dublin. Caio lidera nos 20 km (4.072 pontos), seguido pelo campeão olímpico, o equatoriano Brian Pintado (4.068 pontos) e pelo medalhista de bronze em Paris, o espanhol Álvaro Martín (4.035 pontos).
Viaja dia 12 de dezembro, após a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), marcada para o dia 11 e da qual vai participar. Em 2023, Caio Bonfim foi o Melhor do Ano no atletismo no prêmio do COB. Fechou a temporada com sua segunda medalha conquistada em Mundiais (Londres-2017 e Budapeste-2023) e foi o Melhor do Ano do Atletismo Brasil, no Prêmio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
"Ele vai competir nos 35 km porque no Mundial de Tóquio vai ter as duas distâncias. Como esse ano não teve 35 km, por causa da Olimpíada de Paris, que tinha a prova de maratona de marcha atlética mista no seu programa, muitos atletas estão sem marca. Então temos de buscar a marca", disse Gianetti Sena Bonfim, mãe e treinadora de Caio.
Caio observou que a vida pós medalha "foi muito boa, um pouco agitada, mas com muito carinho das pessoas". Comentou que aproveitou o momento de reconhecimento para ele e a marcha atlética, mas que suas férias física - do corpo - foram "no batidão do dia a dia dos eventos e compromissos". Até a colação de grau de curso que concluiu em 2016, de bacharelado em Educação física, no Centro Universitário IESB, foi realizada na volta de Paris.
"Mas já começou a temporada de 2025 e os treinos. O Mundial de Tóquio vai ser diferente porque vai ter os 20 km e os 35 km e não o revezamento. O passo importante já é ter o índice nos 20 km e agora é trabalhar tranquilo por performance, mas ainda não temos o dos 35 km. Então vamos atrás - é treinar com mais volume", observa Caio, contando que os 35 km será no início do Mundial (dia 13 de setembro), com o desafio de se recuperar para os 20 km (dia 20/9), no fim do Mundial. "Não sei se muitos atletas vão querer isso, mas são duas chances de medalha", completa.
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