Foram muitos os destaques do último dia de competições do atletismo nos Jogos da Juventude CAIXA João Pessoa 2024, na Vila Olímpica Parayba, em João Pessoa (Paraíba). Um total de 541 atletas (263 feminino e 278 masculino) participaram do atletismo. Davi Souza de Lima brilhou no fim da jornada desta terça-feira (26/11) ao conquistar a medalha de ouro no salto triplo, com 15,55 m, recorde da competição e a sexta melhor marca do mundo sub-18 no Ranking Mundial da prova.
O recorde anterior pertencia a Lázaro Julio da Silva, de 15,41 m (13/11/2016). Também o segundo colocado Benjamin da Silva Oliveira, do Amazonas, saltou para quebrar o recorde do campeonato, em 15.51 (0.6), numa prova bem competitiva. A medalha de bronze ficou com Guilherme da Silva Izidoro, do Paraná, com 15.33 (1.7).
Davi, do Instituto Vicente Lenílson (IVL), de Cuiabá, tem DNA de campeão: é filho do medalhista olímpico Vicente Lenílson, no revezamento 4x100 m (prata em Sydney-2000, bronze em Pequim-2008), e de Maria Aparecida de Souza Lima, a Cida, atleta olímpica no salto triplo em Atlanta-1996, mãe e treinadora de Davi.
"Eu tinha feito 15,01 m em Aracaju para ir ao Mundial, que era o meu PB (personal best), e não tinha mais saltado acima dos 15 metros. E minha mãe falando 'vai sair'. Vim pra fazer o meu PB e fiz muito mais. Meus pais sempre me motivaram e, acima de tudo, colocaram que Deus tinha um propósito para mim. Eles me motivaram e treinaram para isso", disse David, comemorando muito o resultado.
A jornada ainda teve outros bons resultados em provas de pista - como o de Beatriz Monteiro da Silva, nos 100 m com barreiras, e Hakelly Maximiano da Silva, nos 200 m. E também em provas de campo, como os resultados do 'baixinho' Rafael Tokashiki Souza, no salto em altura.
Rafael, do Mato Grosso, de 17 anos, tem 1,75 m e venceu o salto em altura com 2,00 m, mesma marca do segundo colocado Dereck Martins, de Minas Gerais, que ficou com a medalha de prata. Lucas Pinheiro, do Amazonas, levou o bronze (1,97 m).
"Sou pequeno, baixo, mas venho treinando muito a minha técnica de salto e tenho grande impulsão. E desde criança eu sempre quis saltar, vivia saltando pra cá e pra lá. E como em Rondonópolis não tinha vôlei e basquete fui fazer salto no atletismo", contou Rafael, da Rondonópolis Associação de Atletismo e Esporte Inclusivo, que treina com José Elias de Souza, que acreditou na sua impulsão vertical.
Hakelly Maximiano da Silva - que já tinha ouro nos 100 m e no revezamento 4x100 m com a equipe do Rio - voltou a pista para vencer também os 200 m, com 23.69 (-1.3). Letícia Evelyn Lopes, campeã dos 400 m, conquistou a medalha de prata (25.18) e Grazielly Mathias dos Santos, do Rio de Janeiro, a de bronze (25.32).
"No Brasileiro Sub-18 eu queimei a largada nos 200 m e queria muito correr a prova na casa dos 23.60, ficar mais perto do recorde. Mas hoje eu falei pro Hiller que iria sair. Agradeço imensamente o meu técnico", disse Hakelly, de 16 anos, que treina no CIEP Maringá 455 de Macaé. Sobre os seus bons resultados desde os 14 anos ressaltou que a pressão é grande. "Dizem que sou um fenômeno, é muito forte, gera pressão, mas tento trabalhar e seguir", acrescentou.
Nos 200 m masculino, a vitória foi de Diogo Kauã Batista Gomes, da Paraíba, com 21.71 (+1.1). Isaqueu Furtado Moreira, de Minas Gerais, ganhou a medalha de prata (22.03) e Saulo Ítalo dos Santos Araújo, do Amapá, a de bronze (22.06).
Beatriz Camargo Monteiro da Silva, de 16 anos, de São Paulo, venceu os 100 m com barreiras, em 14.11. A atleta, da Associação dos Servidores Públicos Municipais de Pindamonhangaba, que treina com Luiz Gustavo Fonseca Consolino, vem se destacando nas competições nacionais das categorias e sobrou na prova, mostrando excelente técnica na ultrapassagem das barreiras.
Outra que venceu sua prova foi Edimara Alves de Jesus. A atleta, de 16 anos, da EMEF Benônio Falcão de Gouvêa, do Espírito Santo, ganhou o arremesso do peso, com 15,80 m. No arremesso do peso masculino a vitória veio com Gabriel Benício Tenório Leite, de 15 anos, de que era judoca quando recebeu convite de um amigo para fazer atletismo. "Minha melhor marca é 16,07 m, mas gostei da prova. Nem sabia que existia atletismo quando eu comecei", disse Gabriel, atleta da Prefeitura Municipal de Colombo, no Paraná.
O presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, acompanhou os três dias de competições em João Pessoa, premiando a maioria dos atletas. Medalhistas olímpicos e em Mundiais como Caio Bonfim e José Carlos Moreira, o Codó, também estiveram presentes.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).
Em sessão de Comunicação e Marketing, a plataforma digital do Brasil, é citada como estruturada para fornecer informações claras para os fãs e os stakholders (partes interessadas) do atletismo, para uma entrega eficaz dos serviços da federação, com transparência e clareza
No segundo dia de competições as mulheres brilharam na pista e campo, com Letícia Lopes, nos 400 m, Camila de Campos, nos 800 m, Emily da Silva, no lançamento do disco, e Laura Meira, no salto em distância; a modalidade ainda terá competições nesta terça-feira (26/11) e os fãs podem acompanhar
Sob os olhares do medalhista olímpico Caio Bonfim, ambos venceram os 100 m, neste domingo (24/11), em João Pessoa, na Paraíba; o lançamento do dardo também teve destaque com Francisco Paulo Petri, do Mato Grosso, que bateu o recorde do campeonato que já durava dez anos
A prova de 42,195 km, em sua quinta edição, com largada na Esplanada dos Ministérios neste domingo (24/11) recebeu Selo Prata e Permit 29/2024 da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e levou o atletismo ao Centro Oeste; o Circuito CAIXA foi ao Norte do Brasil