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Joaquim Cruz comemora os 62 anos e a entrada para o Hall da Fama universitário dos Estados Unidos

12.03.2025  |    446 visualizações

O brasiliense, campeão olímpico dos 800 m, que foi ouro na mesma prova pelo Oregon em 1983 e 1984, é o quarto membro da instituição a eternizar seu nome no Hall da Fama criado em 2022. O Atletismo Brasil expressa os seus parabéns ao ídolo Joaquim Cruz.

O campeão olímpico Joaquim Cruz completa 62 anos neste dia 12 de março de 2025 e o parabéns é duplo, pelo aniversário e por sua entrada no Hall da Fama do NCAA (National Collegiate Athletic Association), organização ligada aos esportes universitários nos Estados Unidos. 

O programa de atletismo do Oregon terá mais um membro no Hall da Fama do Atletismo (universitário) dos Estados Unidos, pelo quarto ano consecutivo, depois que o brasileiro Joaquim Cruz foi anunciado dentre as 12 pessoas de 2025 que terão seus nomes eternizados.

Joaquim Cruz foi o campeão dos 800 metros do NCAA de 1983 e 1984. O texto do anúncio do Hall da Fama fala, claro, das conquistas do brasileiro de Taguatinga (DF) de duas medalhas olímpicas nos 800 m, ouro nos Jogos de Los Angeles-1984 e prata nos de Seul-1988.

O Collegiate Athletics Hall of Fame é um reconhecimento para os melhores aletas do cross country e do atletismo universitário - foi criado em 2022 pela US Track and Field e a Associação dos treinadores de Cross Country (USTFCCCA).

Joaquim Cruz se junta a Steve Prefontaine (2022), Dyrol Buirleson (2023) e Bill Dellinger (2024) que também ganharam os seus lugares no Hall da Fama nos últimos anos. A cerimônia de inclusão será realizada no dia 8 de junho no Hult Center, em Eugene.

Os brasileiros conhecem a história do brasiliense Joaquim Cruz que também figura no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) pela conquista da medalha de ouro nos 800 m na Olimpíada de Los Angeles 1984. O jovem atleta, de 21 anos, superou todos os adversários daquele 6 de agosto, no Memorial Coliseu, para vencer em 1:43.00. Além do ouro, estabeleceu novo recorde olímpico, que vigorou por 12 anos.

Joaquim ganhou ainda a medalha de prata nos Jogos de Seul, em 1988, quando liderou a prova até a reta final. 

Em 1981, bateu o recorde mundial juvenil dos 800 m, com 1:44.3 (cronometragem manual), no Estádio Célio de Barros, no Rio de Janeiro (vigorou por 16 anos). Com Luiz Alberto, já falecido, em setembro de 1981 foi morar, treinar e estudar nos Estados Unidos, a convite do norte-americano Bob Taylent, que conheceu os brasileiros em um clínica realizada em Brasília. Começou a treinar na Universidade Brigham Young, em Utah.

Vive em San Diego Diego, na Califórnia - desde 2016 trabalha no Comitê Paralímpico norte-americano.

VEJA A BIOGRAFIA DE JOAQUIM CRUZ

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Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).

 

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