Hakelly Maximiano da Silva (Associação Esportiva Cidadania e Dignidade - AECD), uma atleta de apenas 16 anos, ganhou a cena na final dos 200 metros rasos do 44º Troféu Brasil Interclubes de Atletismo Loterias Caixa, no último dia de disputas, neste domingo (3/8), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB), em São Paulo. Hakelly, de Macaé (RJ), foi às duas finais entre adultas, saiu da competição com dois recordes brasileiros sub-18 – dos 100 m (11.37) e dos 200 m (23.30) –, e uma medalha de prata nos 200 m.
A vitória foi de Lorraine Martins (Pinheiros-SP), com 23.12 (-0.3 m/s), com Ana Carolina Azevedo em terceiro (Pinheiros-SP), com 23.32. "Eu botei na cabeça que se saísse da curva junto com a Ana e a Lorraine iria buscar as duas, iria para a briga", disse Hakelly, que deu um grito no meio da pista quando ouviu o locutor confirmar a marca: recorde brasileiro sub-18. O recorde pertencia a Tamiris de Liz, de 23.35.
Hakelly havia sido a quarta colocada nos 100 m, com 11.37, recorde brasileiro sub-18, na quinta-feira (31/7). Na semifinal dos 200 m no sábado (2/8), venceu a terceira série com 23.55 (0.0), segundo melhor resultado das três séries disputadas e sua melhor marca pessoal (era 23.64).
"Eu vim para cá com essa meta, mas precisava acertar algumas coisas. Sair daqui com dois recordes sub-18 é muito gratificante. Macaé todo estava torcendo por mim. Vou voltar para casa muito, mas muito feliz com essa conquista", comentou Hakelly. "Eu esperava melhorar minha marca nos 100 m, mas não tanto como eu melhorei. 11.37 é uma marca excepcional para quem começou o ano mal, com lesão. A recuperação foi um momento difícil, mas é dedicação em cada treino e agradeço meu treinador (Hiller Franco)."
Três anos e o objetivo alcançado - Lucas Conceição Vilar (SESI-SP) foi campeão dos 200 m com 20.41 (0.0), sua melhor marca pessoal para a distância, perseguida há três anos – era de 20.57, de 2021. Seus olhos encheram de lágrimas, de emoção, ao receber os parabéns dos colegas velocistas do Sesi – Erik Cardoso e Felipe Bardi, ouro e prata nos 100 m – e ao abraçar os treinadores Rosana e Darci Ferreira.
"Estou muito feliz com o resultado. Estava preparado para correr bem tanto os 200 m e os 400 m. Foram três anos para melhorar essa marca e isso me motiva muito para a disputa do GP Brasil de Atletismo (24/8)", ressaltou Lucas. Bernardo Nunes Oliveira conquistou a medalha de prata (20.70) e Darley Mendonça Santos, o bronze (20.74).
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No último dia do Troféu Brasil, Viviane garantiu a qualificação para o Mundial de Tóquio, em setembro, com recorde brasileiro e sul-americano dos 35 km, e Max Batista bateu o recorde nacional e garantiu pontos importantes no ranking Road to Tokyo, da World Athletics
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