Santiago – Três brasileiros subiram nesta quarta-feira (1/11) ao pódio das cerimônias de premiação, pelas medalhas obtidas na noite de terça-feira (31/10), no Estádio Nacional, em Santiago, no Chile. Eles se destacaram no torneio de atletismo dos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo realizados na capital chilena.
Felipe Bardi dos Santos (SESI-SP) recebeu a prata nos 100 m, obtida ao correr a final em 10.31 (0.0), das mãos do multicampeão olímpico o norte-americano Carl Lewis (tem oito ouros olímpicos nos 100 m, 200 m, 4x100 m e salto em distância). Recordista brasileiro da especialidade, com 9.96, ele disse que gostaria de ter alcançado um tempo melhor, mas se emocionou com o seu primeiro pódio em um Pan. "Fiquei muito feliz com a medalha, claro, em meu primeiro pan-americano, tenho certeza de que dei o meu melhor. Os 100 m exigem foco total e não perdoa erros mínimos."
O velocista observou que fecha a temporada 2023 com resultados acima do esperado no melhor ano de sua vida nas pistas de atletismo. "Foi um ano incrível, desafiador, com altos e baixos, mas com recorde brasileiro e, graças a Deus, o índice para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, com os 9.96. Me dá tranquilidade para trabalhar, quero chegar muito forte", acrescentou Bardi, lembrando que o Brasil ainda corre o revezamento 4x100 m do Pan-Americano nesta quinta-feira (2/11).
O dominicano José Alnardo Gonzalez conquistou o ouro com 10.30, enquanto Emanuel Archibald, da Guiana, terminou em terceiro lugar, com 10.31, tempo decidido no foto-finish.
No decatlo, o pernambucano José Fernando Santana, Baloteli, também foi prata, coroando uma temporada boa. Ele obteve a marca de 7.748 pontos. "Foi uma ótima competição e fiquei feliz com a prata em meu primeiro Pan. Sou campeão brasileiro e sul-americano. Estou no caminho certo", afirmou o atleta do Praia Clube/Exército/Futel, de Uberlândia (MG).
O chileno Santiago Adolfo Ford garantiu o ouro, com 7.834 pontos, enquanto o norte-americano Ryan David Talbot ficou na terceira colocação, com 7.742 pontos.
Quem subiu ao pódio também foi o paulista Altobeli Santos da Silva (Pinheiros/SP), nos 5.000 m - terminou em quarto lugar, com 14:48.18, numa prova com ritmo lento, mas herdou o bronze em função da desqualificação do mexicano Fernando Daniel Martinez, que foi o primeiro colocado. Ficou sabendo que havia conseguido um lugar no pódio já fora da pista, mas ainda teve de esperar o julgamento do protesto do mexicano para comemorar.
"Fiquei surpreso. Parece que ele fechou o americano e não deu passagem. Estou contente. Estou treinando para fazer uma maratona no fim do ano, buscar novos objetivos. E chegar aqui e fazer o que eu fiz, com essa meninada que treina para provas mais rápidas... estou contente sim. E quero agradecer o carinho de todos", disse Altobeli, que seguirá para treinamento na altitude em Paipa, na Colômbia para correr uma maratona - ainda vai confirmar, mas provavelmente será no dia 3 de dezembro, no Japão.
O pódio foi formado também pelo norte-americano Kasey Knevelbaard (14:47.69) e pelo canadense Charles Philibert-Thiboutot (14:48.02).
O Grupo Prevent Senior patrocina o atletismo brasileiro, oferece medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.
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A velocista de Macaé deu um grito no meio da pista quando ouviu o locutor anunciar o recorde brasileiro sub-18 (23.30) e a prata nos 200 m; o atleta chorou abraçado ao treinador e comemorou com os amigos do Sesi-SP a melhora de sua marca pessoal (20.41), que vinha perseguindo há três anos
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