Em sua primeira final de Campeonato Mundial, Izabela Rodrigues da Silva (IEMA-SP) conquistou a 9ª colocação na decisão do lançamento do disco, com a marca de 63,22 m, na manhã deste domingo (14/9), pelo horário de Brasília, no Estádio Nacional de Tóquio. Fã do Japão e da cultura japonesa, a "otaku" Izabela tem em Tóquio um lugar especial: na Olimpíada de 2021 também foi finalista da prova, terminando na 11ª posição.
"Estou feliz por ter ficado em 9º, mas não estou satisfeita. Poderia ter feito mais, dar uma brigada com as meninas, mas acabei não fazendo um resultado suficiente para ter mais dois lançamentos", avaliou Izabela. Por ter ficado entre as 10 primeiras, Izabela pôde realizar quatro tentativas. Seis lançamentos são destinados apenas às oito melhores.
A americana Valarie Allman, atual bicampeã olímpica, conquistou seu primeiro título mundial, com 69,48 m. A holandesa Jorinde Van Klinken ganhou a prata (67,50 m) e a cubana Silinda Moráles o bronze (67,25 m).
"Foi positivo ter chegado na final, mas vou trabalhar em alguns detalhes para poder chegar mais forte. Estamos chegando, aos poucos, mas quero ir mais à frente. Consegui chegar tranquila na final, mas sei que dá para trabalhar muito mais", disse a lançadora.
Na qualificação disputada na noite de sexta-feira (12/9), pelo horário brasileiro, Izabela fez 63,75 m, seu melhor resultado na temporada e 6ª marca da etapa classificatória. A brasileira participou pela terceira vez de um Mundial (esteve nas edições de Eugene-2022 e Budapeste-2023). Seu recorde pessoal, que também é o recorde brasileiro da prova, é 65,25 m, obtido em junho de 2024.
Natural de Adamantina, cidade do interior paulista, Izabela tem 30 anos e é treinada por João Paulo Alves da Cunha, no Instituto Elisângela Maria Adriano, em São Caetano do Sul, São Paulo. Suas principais conquistas são o título mundial júnior, em Eugene-2014, e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023.
Três brasileiros estrearam no Mundial e não avançaram para as fases seguintes. Ketiley Batista (ASPM Pindamonhangaba-SP) disputou as eliminatórias dos 100 metros com barreiras e, com o tempo de 13.30 (0.0), foi a 38ª na classificação geral. Tiffani Marinho (Orcampi-SP) também parou nas eliminatórias dos 400 metros (53.34), e terminou no 47º lugar. Thiago Moura (Pinheiros-SP) disputou a qualificação do salto em altura, mas o resultado de 2,16 m não foi suficiente para levá-lo à final (ficou na 29ª posição).
As Loterias Caixa e a Caixa são patrocinadoras máster do Atletismo Brasil.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).
Brasileiro subiu ao pódio e recebeu a premiação conquistada na noite de sexta-feira (no horário de Brasília); agora, trabalha na recuperação para disputar os 20 km, na sexta-feira (19/9) à noite, pelo fuso brasileiro
Paulista de 30 anos, fã dos animes japoneses, comemorou a inédita final no "país que ama", onde também foi finalista olímpica em 2021; a disputa por medalhas será na manhã de domingo (14/9), a partir das 7:12, pelo horário de Brasília
Vice-campeão olímpico nos 20 km, marchador supera clima hostil na capital japonesa e se torna o maior medalhista brasileiro em Mundiais, com três pódios, igualando-se a Claudinei Quirino
Vice-campeão mundial nos 35 km de Tóquio, Caio é treinado por seus pais, a ex-marchadora Gianetti Sena Bonfim e o técnico João Bonfim. A família, totalmente envolvida com a prova; Caio ganhou sua 3ª medalha em Mundiais e disse que é do filho Manuel, o caçula de três meninos que tem com Juliana